Enquanto diversas cidades maranhenses já promoveram suas audiências públicas para discutir a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) 2025, Codó segue na contramão da transparência e da legalidade. Até o momento, nenhuma reunião foi convocada para ouvir a população sobre as prioridades do orçamento do próximo ano.
O fato chama atenção não só pelo descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, que exige participação popular na elaboração da LDO, mas também pela incoerência de lideranças políticas locais, como o ex-prefeito FC Oliveira, que tenta emplacar a imagem de gestor moderno e competente.
Como FC pode querer voltar ao comando da cidade se nem mesmo cobra ou participa do mínimo que se espera de um governo responsável? O silêncio diante dessa omissão levanta questionamentos: será que a população ainda será ouvida ou o orçamento de 2025 será mais uma peça feita a portas fechadas?
A LDO é o instrumento que define metas, prioridades e orientações para o uso do dinheiro público. Sem sua devida discussão com a população, o processo perde legitimidade e abre brechas para decisões alheias aos reais interesses do povo.
Codó precisa urgentemente corrigir esse erro. E o Ministério Público precisa agir, antes que a cidade fique mais uma vez à mercê de decisões tomadas sem consulta e sem transparência.
Enquanto isso, FC Oliveira segue com sua estratégia de marketing político, tentando apagar o passado e se vender como o “salvador da administração pública”. Porém, os fatos mostram outra realidade: gestão se faz com responsabilidade, não com discurso bonito.