Um episódio polêmico envolvendo o ex-prefeito FC Oliveira voltou a agitar os bastidores da política codoense nesta semana. Segundo denúncias de sócios do tradicional Clube Guarapary, FC teria se aproveitado da estrutura do clube para fins políticos, sem qualquer consulta ou autorização formal da maioria dos associados.
De acordo com informações repassadas ao blog, o clube foi interditado repentinamente sob a justificativa de “reformas”, mas o que se viu, na prática, foi a preparação do local para receber eventos ligados à pré-campanha de FC Oliveira. A medida causou revolta entre sócios antigos, que se sentiram desrespeitados e traídos por quem deveria defender os interesses da coletividade.
“É uma rasteira. A gente paga mensalidade, ajudou a manter esse clube vivo por anos, e agora ele chega e toma conta como se fosse dono. Tudo isso para tentar aparecer bem na fita com o povo”, declarou um sócio que preferiu não se identificar por medo de retaliações.
A denúncia se espalhou rapidamente nas redes sociais, gerando críticas e questionamentos. Muitos apontam que a atitude de FC Oliveira reflete uma velha prática de usar espaços comunitários como trampolim eleitoral, uma estratégia que, segundo analistas locais, já não convence mais a população.
Além da revolta dos sócios, a atitude de FC também gerou debates jurídicos. Há quem questione se a utilização do clube para fins políticos não fere o estatuto da instituição e os princípios de igualdade de acesso entre os membros.
Enquanto isso, o silêncio da diretoria do clube sobre o caso só aumenta a indignação. A população agora aguarda esclarecimentos e ações dos sócios prejudicados. Uma coisa é certa: o episódio reacende a discussão sobre o uso político de espaços públicos e privados em Codó.
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