Há anos, a população tem sido iludida por uma prática comum nas câmaras municipais: as chamadas indicações parlamentares. Muitos vereadores aproveitam o desconhecimento das pessoas para fazer política em cima de um instrumento que, na prática, não tem força de lei e não garante obra ou benefício algum.
As indicações são apenas sugestões feitas pelos vereadores ao prefeito ou a algum secretário municipal. Elas podem pedir a recuperação de uma estrada, a construção de uma praça, a reforma de uma escola ou a instalação de iluminação pública, por exemplo. Mas é importante que o povo saiba: a prefeitura não é obrigada a atender essas solicitações.
Infelizmente, alguns vereadores se aproveitam disso. Fazem uma indicação, divulgam nas redes sociais como se tivessem conseguido uma grande conquista e depois somem. O serviço nem sempre é feito, mas eles já tiraram a foto e fizeram propaganda. É a velha política do “faz de conta”, onde se promete muito, mas se entrega pouco.
Enquanto isso, as verdadeiras responsabilidades de um vereador – fiscalizar as contas do município, aprovar leis importantes e cobrar execução de obras de verdade – muitas vezes ficam de lado.
Está na hora da população abrir os olhos e entender a diferença entre uma indicação, que é só um pedido, e um projeto de lei ou uma fiscalização séria, que realmente pode mudar a vida das pessoas.
Fique atento! Não caia na conversa fiada de quem só aparece em época de eleição ou vive de fazer indicação para enganar o povo.
Se quiser, posso adaptar para falar de algum vereador específico ou colocar algum exemplo da tua cidade. Quer deixar mais direto ou mais pesado?
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